Geraldo Alckmin defende regulamentação do mercado de carbono durante Feira da Indústria do Pará


Vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços disse em Belém que Brasil pode se beneficiar desse novo mercado. Geraldo Alckmin, vice-presidente de República. GECOM/FIEPA O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, defendeu nesta quarta-feira (22), em Belém, a regulação do mercado de carbono. A fala ocorreu durante a abertura da Feira da Indústria do Pará. 📲 Acesse o canal do g1 Pará no WhatsApp Para o ministro, o Brasil pode se beneficiar desse novo mercado que está em forte expansão. Estimativas apontam que a demanda por créditos aumente 15 vezes até 2030. “A floresta amazônica é a maior floresta tropical do mundo. Agora, é preciso monetizar isso. O mundo tem que ter crédito de carbono regulado. Então, quem tem crédito, deve ser remunerado por isso”, afirmou Alckmin. O vice-presidente disse que assim como o Brasil está debatendo um projeto de lei no Congresso Nacional, os outros países também precisam promover esse debate. LEIA TAMBÉM Moradora diz que dinheiro do crédito de carbono está indo 'não sabe pro bolso de quem’: 'Quem resguarda a floresta somos nós' Empresas usam terras públicas como se fossem particulares para vender créditos de carbono Mercados de carbono O crédito de carbono funciona como um mecanismo de transferência de recursos que visa promover ações para enfrentar o aquecimento global e atingir as metas de reduções de emissões. Um crédito de carbono equivale a uma tonelada de dióxido de carbono. O valor de cada crédito depende do mercado no qual ele é negociado: regulado ou voluntário. Mercados regulados: os governos (seja nacional, regional ou estadual) determinam metas ou limites de emissões para as empresas emissoras que devem ser cumpridos por lei. Aquelas que conseguem emitir menos que o teto estabelecido podem vender seus créditos de carbono às que excederem o limite. Nesse caso, o preço do crédito é definido pela instância reguladora. Mercado voluntário: o valor do crédito é negociado em contrato com base nas características do projeto. Nesse mercado, as empresas não possuem obrigações legais de reduzir emissões, mas aquelas que querem compensá-las, por causa de suas próprias metas e para atender a demanda do mercado consumidor por empresas comprometidas com o meio ambiente, podem comprar créditos de carbono. Em ambos os casos, os créditos, por sua vez, são gerados a partir de diferentes tipos de projetos, como de energia renovável, gestão de resíduos sólidos, reflorestamento ou de redução do desmatamento. COP 30 Geraldo Alckmin também destacou a importância de Belém sediar a COP 30, em 2025, e trazer para a floresta o debate sobre mudanças climáticas. “Belém vai receber o evento mais importante do planeta. Eu tenho certeza de que todos vão ficar fascinados. Porque se é para debater a mudança climática, o aquecimento global, nada como fazê-la na COP da floresta, de quem preservou, de quem tem crédito de carbono”. Cidade de Belém do Pará. Oswaldo Forte - Agência Belém O ministro foi convidado para abrir a XVI Feira da Indústria do Pará (Fipa), que esse ano trouxe como tema “Negócios e Sustentabilidade na Amazônia”. O evento ocorre no Hangar Centro de Convenções da Amazônia. A Feira traz 70 estandes, com 90 expositores de pequenas, médias e grandes indústrias. O evento ocorrerá de 22 a 25 de maio, com encontros técnicos, palestras, fóruns, rodadas de negócios, premiações, torneios de inovação e soluções tecnológicas. VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará Confira outras notícias do estado no g1 PA

source https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2024/05/22/geraldo-alckmin-defende-regulamentacao-do-mercado-de-carbono-durante-feira-da-industria-do-para.ghtml
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