Israel e Hamas: 3º dia de conflito começa com mais de 1,1 mil mortes confirmadas


Ministro da Defesa de Israel disse que Faixa de Gaza vai pagar 'preço pesado', que mudará a realidade de gerações. Ataques afetaram preços do petróleo no mercado internacional. Israel responde a ataques terroristas do Hamas e bombardeia a Faixa de Gaza O conflito entre Israel e Hamas, que chega ao terceiro dia nesta segunda-feira (9), provocou a morte de ao menos 1.120 pessoas, sendo 700 em Israel, 413 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia, segundo o balanço mais recente. Além disso, milhares de pessoas ficaram feridas. Participe do canal do g1 no WhatsApp A escalada de tensão começou no sábado (7), depois que o grupo extremista armado Hamas lançou um ataque contra Israel. A organização lançou foguetes contra cidades israelenses a partir da Faixa de Gaza, enquanto homens armados invadiam o território israelita por terra, ar e mar. Israel revidou os ataques e declarou estado de guerra. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse que a Faixa de Gaza vai pagar um "preço pesado, que vai mudar a realidade de gerações". Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu uma poderosa vingança: "Estamos em guerra e vamos ganhar". Durante o domingo (8), um ataque promovido contra Israel pelo grupo Hezbollah, a partir do Líbano, elevou ainda mais a tensão. O grupo declarou apoio ao Hamas e disse que suas armas e foguetes estavam à do grupo extremista. O conflito entre Israel e Palestina se estende há décadas. Em sua forma moderna, remonta a 1947, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) propôs a criação de dois Estados, um judeu e um árabe, na Palestina, sob mandato britânico. Israel foi reconhecido como país no ano seguinte. Desde então, há uma disputa por território, e vários acordos já tentaram estabelecer a paz na região, mas sem sucesso. LEIA TAMBÉM: Ataques do Hamas, reação de Israel e mais: veja a cronologia do conflito Entenda a diferença entre israelenses, palestinos e o Hamas Itamaraty contabiliza 3 brasileiros desaparecidos e 1 ferido Infográfico explica início do conflito em Israel Arte/g1 O que aconteceu até agora No sábado, lideranças do Hamas anunciaram que estavam iniciando uma grande operação de retomada de território. Um alto comandante do grupo chegou a dizer que mais de 5 mil foguetes tinham sido lançados contra Israel a partir da Faixa de Gaza. Sirenes foram ouvidas em várias partes de Israel, incluindo grandes cidades, como Tel Aviv e Jerusalém. Os ataques atingiram prédios e veículos, causando estragos em diversas regiões do país. A imprensa israelense informou ainda que o Hamas pode ter sequestrado até 100 pessoas, levando as vítimas israelenses como reféns para a Faixa de Gaza. Após a ofensiva, o primeiro-ministro israelense convocou uma reunião de emergência e lançou a operação "Espadas de Ferro", prometendo uma resposta ao Hamas. O governo de Israel pediu para que os cidadãos seguissem instruções de segurança. A recomendação é para que as pessoas fiquem próximas de espaços protegidos. Israel também recebeu o apoio de autoridades dos Estados Unidos e da União Europeia. O presidente Joe Biden afirmou que os norte-americanos estão prontos para oferecer "todos os meios apropriados de apoio". Já no domingo, a operação israelense continuou em regiões nos arredores de Gaza. Além disso, os militares do país revidaram um ataque do Hezbollah na fronteira com o Líbano. Os alvos do Hezbollah eram três posições militares israelenses em uma região conhecida como Fazendas de Shebaa, que está em um território ocupado por Israel desde 1967. Essa área é reivindicada pelo Líbano. O que é o Hamas? Palestinos assumem o controle de tanque israelense depois de cruzar a fronteira de Israel com Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em 7 de outubro de 2023. Said Khatib/AFP O Hamas é o maior dentre diversos grupos de militantes islâmicos da Palestina. O grupo é classificado como terrorista por Israel, Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido, bem como outras potências globais. O nome em árabe é um acrônimo para Movimento de Resistência Islâmica, que teve origem em 1987 após o início da primeira intifada palestina contra a ocupação israelense da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. Em sua fundação, o Estatuto do Hamas definiu a Palestina histórica, incluindo o atual território de Israel, como terra islâmica e exclui qualquer paz permanente com o Estado judeu. O documento também ataca os judeus como povo, fortalecendo acusações de que o grupo é antissemita. LEIA TAMBÉM: Sandra Cohen: entenda as intenções do Hamas com o ataque terrorista Vídeo mostra adolescente sendo levada como refém em Israel Veja mais detalhes sobre o conflito entre Israel e Palestina VÍDEOS: conflito entre Israel e Hamas

source https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/10/09/israel-hamas-conflito-faixa-de-gaza-terceiro-dia.ghtml
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